Depois de fazer piadas com pênis alheios, o presidente Jair Bolsonaro parece ter entrado na Fase Anal. Semana passada, ele aconselhou um jornalista a fazer “cocô dia sim, dia não” para preservar o ambiente. Ontem voltou à escatologia ao dizer que obras são interrompidas no Brasil ao se encontrar um “cocozinho de índio petrificado”. Mas Bolsonaro está errado. O uso de fezes humanas para gerar energia e adubo já acontece na China, em Angola e nos Estados Unidos. No Reino Unido, a empresa Northumbrian Water utiliza fezes humanas desde 1996 para gerar gás e eletricidade. Fazer cocô faz bem. O problema é fazer isso verbalmente.