O Presidente Jair Bolsonaro entregou na manhã desta segunda-feira (9) a Medida Provisória do novo “Bolsa Família” – renomeado como Auxílio Brasil – ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

A reunião, que envolveu outros líderes do governo como o ministro da Economia Paulo Guedes, levantou a PEC dos Precatórios, para viabilizar o novo programa social. Segundo o ministro, a PEC cria “previsibilidade dos gastos” e precisa ser disciplinada para evitar pressão sobre o orçamento do governo federal.

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“Uma matéria de 30 anos atrás passa por cima de vários governos e, de repente, após uma enorme acumulação, ela desaba sobre um governo, em um ano. Isso inviabilizaria não só os programas sociais, como também o próprio funcionamento da Explanada”, explicou Guedes sobre os precatórios.

A PEC será entregue à tarde, afirmou Bolsonaro: “são duas propostas que chegam no dia de hoje. Agora a MP e mais tarde uma PEC. Basicamente visa dar transparência e responsabilidade aos gastos, incluindo o viés social do nosso governo”.

O presidente destacou também a inflação, o reajuste do programa e seu novo nome. “A pandemia trouxe uma inflação para os alimentos para o mundo todo. Então, nós não podemos deixar desassistidos os mais vulneráveis. É uma proposta mínima de 50% (reajuste) do Bolsa Família, que agora chama-se Auxílio Brasil”.