O Banco do Brasil e a Caixa Econômica ameaçaram deixar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) devido ao apoio à carta em defesa da democracia encabeçada pela Fiesp. Segundo o blog de Valdo Cruz, no G1, os bancos seguirão na Febraban por determinação direta do presidente Jair Bolsonaro.

O manifesto, que propunha harmonia entre os três poderes, foi mal recebido pelo governo, que o interpretou como um ataque à gestão Bolsonaro. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, sugeriu a saída dos bancos da federação.

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Mesmo reafirmando, nesta quinta-feira (2), seu posicionamento, a Febraban declarou que respeitaria as posição de BB e Caixa. Segundo blog, o posicionamento de Guimarães foi visto como “trapalhada” por assessores do presidente.

Com a reação negativa do governo, a Fiesp optou por adiar para depois do feriado de 7 de setembro, quando estão convocadas manifestações pró-governo, a divulgação do texto. O governo, contudo, estaria preocupado com as críticas cada vez mais frequentes dos empresários.