Se nos bastidores a conversa é de que o presidente Jair Bolsonaro deu aval para a equipe econômica viabilizar os pagamentos do auxílio emergencial até dezembro, agora em valores menores, publicamente o chefe do Executivo diz que “não dá para continuar” pagando os R$ 600 aos brasileiros.

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Nesta quarta-feira (5) o presidente disse que a economia precisa funcionar e que os governadores “teimam ainda em manter tudo fechado”. Segundo ele, o custo do auxílio é de R$ 50 bilhões por mês.

“Alguns estão defendendo o auxílio indefinido. Esses mesmos que quebraram os estados deles, esse mesmo governador que quebrou seu estado, está defendendo agora o emergencial de forma permanente. Só que, por mês, são R$ 50 bilhões. Vão arrebentar com a economia do Brasil”, indicou Bolsonaro.

Nos últimos dias integrantes da equipe econômica deram indícios de que o benefício seria estendido até dezembro, agora com parcelas de R$ 200, mesmo valor médio recebido por integrantes do Bolsa Família.

Acontece que a medida precisa passar pelo crivo do Congresso, já que a medida que viabilizou o repasse emergencial de R$ 600 se tornou lei no início da pandemia e qualquer alteração deve receber o aval do Legislativo. Caso o governo opte pela manutenção dos valores do auxílio emergencial até dezembro, basta prorrogar o período de repasses.