As bolsas europeias operam em alta desde a abertura nesta segunda-feira, beneficiadas por sinais de redução nas tensões comerciais depois que Estados Unidos e México fecharam um acordo que evitou a tarifação de produtos mexicanos.

No fim da sexta-feira (07), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que Washington e México chegaram a um consenso para lidar com a questão da crise imigratória, levando a Casa Branca a suspender planos de impor tarifas a todos os produtos mexicanos, o que ocorreria a partir de hoje.

Horas antes do entendimento com o México, os EUA decidiram adiar uma elevação de tarifas sobre cerca de US$ 200 bilhões em bens da China, do dia 1º para o próximo dia 15.

O apetite por risco acabou deixando em segundo plano indicadores fracos da economia britânica, embora a libra tenha ficado pressionada. Em abril, a produção industrial do Reino Unido teve queda de 2,7% ante março, bem maior do que o declínio de 1% previsto por analistas. Além disso, o Produto Interno Bruto (PIB) britânico encolheu 0,4% no mesmo período.

Hoje, termina o prazo para parlamentares britânicos apresentarem candidaturas à eleição para substituir a primeira-ministra Theresa May na liderança do Partido Conservador. Como previsto, May deixou a chefia de sua legenda na sexta.

Às 7h05 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,50% e a de Paris avançava 0,30%. Em Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de 0,12%, 0,35% e 0,28%, respectivamente. Na Alemanha, um feriado mantém os mercados locais fechados.

No câmbio, a libra se mantinha fraca após os dados britânicos, negociada a US$ 1,2684, ante US$ 1,2739 no fim da tarde de sexta, e o euro seguia o mesmo rumo, cotado a US$ 1,1306, ante US$ 1,1337 na sexta. Com informações da Dow Jones Newswires.