As bolsas europeias operam em baixa nesta manhã de quarta-feira, em meio a preocupações renovadas com a saúde da economia global após a divulgação de indicadores fracos na região e na China.

Na Europa, a primeira notícia negativa de hoje partiu da Alemanha, cujo Produto Interno Bruto (PIB) sofreu contração de 0,1% no segundo trimestre ante os três meses anteriores. Já nova estimativa do PIB da zona do euro apenas confirmou que o bloco cresceu 0,2% no mesmo período, como havia sido estimado no fim do mês passado, mas números de produção industrial de junho mostraram queda de 1,6% ante maio, maior do que o declínio de 1,2% previsto por analistas.

No Reino Unido, a inflação anual acelerou de 2% em junho para 2,1% em julho, contrariando expectativas de recuo a 1,9% e ajudando a impulsionar a libra esterlina. Com a aceleração, o CPI britânico voltou a superar a meta de inflação de 2% do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).

Horas antes, a China voltou a dar sinais de que sente os efeitos de sua prolongada disputa comercial com os EUA, com avanços bem menores do que se previa na produção industrial e nas vendas do varejo de julho.

Essa sucessão de dados macroeconômicos ruins, que reaviva temores sobre uma recessão mundial, acabou se sobrepondo aos efeitos positivos da decisão dos Estados Unidos ontem de cancelar ou adiar tarifas sobre mais produtos chineses.

Às 7h28 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,93%, a de Paris recuava 1,35% e a de Frankfurt se desvalorizava 1,16%. Em Milão, Madri e Lisboa, as perdas eram de 1,94%, 1,41% e 0,73%, respectivamente.

No mercado de câmbio, a libra se fortalecia a US$ 1,2086, de US$ 1,2059 no fim da tarde de ontem, e o euro seguia a mesma direção, avançando para US$ 1,1181, de US$ 1,1178 ontem. Com informações da Dow Jones Newswires.