As bolsas europeias operam em alta desde o começo o pregão desta segunda-feira, após recentes sinais de que Estados Unidos e China poderão superar suas diferenças no âmbito comercial.

A disputa comercial sino-americana continua sendo o principal catalisador dos mercados financeiros globais.

No sábado (23), o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Robert O’Brien, disse que ainda é possível que seu país e a China fechem um acordo comercial preliminar antes do fim do ano. Já o governo chinês divulgou ontem diretrizes estabelecendo penas maiores para violações de direitos de propriedade intelectual, numa tentativa de responder a um dos principais pontos de discórdia nas negociações comerciais com os EUA, segundo reportagem da Bloomberg.

Por outro lado, a Reuters citou fontes dizendo que um acordo comercial de “fase 2” entre EUA e China parece menos provável à medida que os dois países ainda lutam para fechar um pacto de “fase 1”.

No noticiário corporativo europeu, o destaque hoje foi a confirmação de que LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton fechou um acordo definitivo para comprar a rede de joalherias americana Tiffany, por cerca de US$ 16,2 bilhões. A ação da LVMH sobe mais de 2% nos negócios de Paris.

A agenda de indicadores da Europa desta segunda, por sua vez, traz apenas o índice Ifo de sentimento das empresas da Alemanha, que subiu de 94,7 pontos em outubro para 95 pontos em novembro. Apesar da melhora, o resultado ficou um pouco abaixo da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 95,1 pontos, levando o euro a virar para baixo em relação ao dólar.

Às 7h26 (de Brasília), os ganhos das bolsas europeias eram generalizados: em Londres, de 0,64%, em Frankfurt (0,45%), em Paris (0,50%), em Milão (0,70%), em Madri (0,63%) e em Lisboa (0,14%). No câmbio, o euro recuava a US$ 1,1012, de US$ 1,1024 no fim da tarde de sexta-feira (22), mas a libra se fortalecia a US$ 1,2881, de US$ 1,2838 na sexta. Com informações da Dow Jones Newswires.