As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, com as do Japão e da Coreia do Sul afetadas pelo noticiário de balanços e as da China se recuperando no fim do pregão, mas ainda acumulando fortes perdas na semana.

O índice sul-coreano Kospi teve queda de 1,68% em Seul hoje, a 2.525,39 pontos, pressionado pela Samsung Electronics, que sofreu um tombo de 4,26% em reação ao balanço da Apple.

Ontem à noite, a Apple divulgou uma pequena redução nas vendas do iPhone nos três meses até dezembro e fez uma projeção desanimadora para o trimestre atual. De qualquer maneira, os resultados gerais da gigante de tecnologia americana superaram as expectativas e sua ação saltou 3,4% nos negócios do after-hours em Nova York.

A Samsung tem sua própria linha de smartphones, mas também produz vários componentes, como chips e telas, e é fornecedora da Apple. “O mercado está preocupado com a incerteza” em torno da perspectiva da Samsung, comentou S.K. Kim, analista da Daiwa Capital Markets.

Em Tóquio, o Nikkei caiu 0,90%, a 23.274,53 pontos, influenciada por balanços negativos da companhia aérea ANA (-4,1%) e do banco de investimento Nomura (-2,9%). Ao longo da semana, o índice japonês acumulou desvalorização de 1,44%.

Na China, o Xangai Composto subiu 0,44%, a 3.462,08 pontos, interrompendo uma sequência de quatro pregões negativos, e o menos abrangente Shenzhen Composto mostrou alta marginal de 0,03%, a 1.821,53 pontos. Na semana, porém, o Xangai teve seu pior desempenho desde dezembro de 2016, com baixa de 2,7%, e o Shenzhen registrou sua maior perda desde o começo daquele ano, com um tombo de 6,6%.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng recuou 0,12% em Hong Kong, a 32.601,78 pontos, e o Taiex cedeu 0,30% em Taiwan, a 11.126,23 pontos, mas o filipino PSEi avançou 0,82% em Manila, a 8.810,75 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo terceiro dia seguido, ajudada mais uma vez por ações de grandes bancos domésticos. O S&P/ASX 200 subiu 0,51% em Sydney, a 6.121,40 pontos, alcançando o maior nível desde 9 de janeiro e acumulando valorização de 1,2% na semana. Com informações da Dow Jones Newswires.