As bolsas de Nova York não tiveram sinal único nesta terça-feira, 25, mas o S&P 500 e o Nasdaq registraram ganhos, renovando máximas históricas de fechamento. A notícia do contato entre autoridades de Estados Unidos e China para tratar de comércio foi bem avaliada, ajudando o apetite por risco, mas um dado fraco da confiança do consumidor conteve os ânimos.

O índice Dow Jones terminou em baixa de 0,21%, em 28.248,44 pontos, o S&P 500 subiu 0,36%, a 3.443,62 pontos, e o Nasdaq avançou 0,76%, a 11.466,47 pontos.

A notícia de que autoridades de EUA e China trataram da fase 1 do acordo comercial agradou, já que o encontro virtual ocorreu mesmo em meio a tensões bilaterais. Assessor de comércio da Casa Branca, Peter Navarro garantiu hoje que os chineses têm mantido as compras prometidas na iniciativa.

Por outro lado, na agenda de indicadores o índice de confiança do consumidor nos EUA, medido pelo Conference Board, caiu de 91,7 em julho a 84,8 em agosto, ante previsão de 92,5 dos analistas. A Oxford Economics comentou que a piora na confiança pode estar relacionada ao fim de benefícios extras federais para desempregados, em meio ao impasse sobre novos estímulos fiscais em Washington.

Após o dado, as bolsas perderam fôlego, mas o Nasdaq sobretudo ainda tomou novo impulso à tarde. Papéis de tecnologia e, sobretudo, de serviços de comunicação se destacaram. Facebook subiu 3,47%, Amazon avançou 1,18% e Alphabet, 1,31%.

Entre outros papéis no radar, ExxonMobil caiu 3,17%, após a notícia de que a ação da empresa deixará de integrar o índice Dow Jones a partir da segunda-feira. O setor de energia em geral caiu, também diante dos problemas à produção de petróleo no Golfo do México, com a passagem do furacão Laura. Boeing, por sua vez, teve queda de 1,99%, pressionando o Dow Jones.