Os índices das bolsas de Nova York encerraram o pregão desta quinta-feira, 4, em direções opostas, mas com leves alterações. Os papéis foram pressionados, por um lado, pela forte queda dos preços do petróleo. Por outro, houve impulso de balanços corporativos. O noticiário político americano também ajudou a dar fôlego aos investidores de ativos de risco.

Os relatos de improváveis cortes adicionais da produção de países-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) pressionaram a commodity. O contrato para julho negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) terminou a US$ 45,52 por barril, queda de 4,80% na sessão.

Com isso, as ações de empresas do setor petroleiro foram altamente afetadas. Os papéis da Chevron mergulharam 1,79% e os da ExxonMobil cederam 1,28%. O índice Dow Jones terminou em queda de 6,43 pontos (-0,03%), aos 20.951,47 pontos.

Por outro lado, a aprovação das reformas da Saúde e do pacote de US$ 1,1 trilhão para financiar o governo americano ajudou a afastar o pessimismo que rondava os mercados. Isso porque os agentes financeiros viram que a administração de Donald Trump tem, efetivamente, força no Congresso.

Além disso, o noticiário corporativo, majoritariamente positivo, ajudou a dar fôlego às negociações. O índice Nasdaq ganhou 2,79 pontos (0,05%), encerrando em 6.075,34. O S&P subiu 1,39 ponto (0,06%), para 2.389,52 pontos.

Os recentes balanços sólidos de companhias de tecnologia e saúde sustentaram as altas nestes setores. Os papéis classe A da Alphabet subiram 0,66% e do eBay ganharam 0,75%. Já a UnitedHealth avançou 0,86%.

“O retrato dos lucros ainda mostra um cenário bastante robusto e é por isso que os investidores têm sido capazes de suportar alguns dados econômicos mais suaves”, afirmou o diretor de alocação de ativos das Américas do UBS Wealth Management, Jason Draho. Fonte: Dow Jones Newswires.