As bolsas de Nova York subiram nesta quarta-feira, 22. Em pregão volátil, os índices ganharam força na reta final, com investidores monitorando vários assuntos, como a disseminação da covid-19 em Estados americanos, mas também a perspectiva de uma vacina adiante contra a doença, a perspectiva de mais estímulos econômicos nos EUA e também as tensões bilaterais entre Washington e Pequim.

O índice acionário Dow Jones subiu 0,62%, a 27.005,84 pontos, o S&P 500 avançou 0,57%, a 3.276,02 pontos, e o Nasdaq registrou alta de 0,24%, a 10.706,13 pontos. O Dow Jones fechou acima da marca de 27 mil pontos pela primeira vez desde 9 de junho, segundo a FactSet.

Durante parte do dia, houve cautela com as tensões entre as potências. Os EUA determinaram que a China feche seu consulado em Houston, no Texas, o que levou Pequim a ameaçar com retaliações.

O fato de que o novo coronavírus continua a se disseminar nos EUA é uma preocupação, mas investidores também tomaram nota do fato de que o país fechou acordo com as farmacêuticas Pfizer e BioNTech para garantir a compra de vacinas contra a covid-19. Já o comando da Organização Mundial de Saúde (OMS) falou que não seria realista esperar vacina para a doença sendo aplicada já neste ano.

Houve também expectativa por balanços importantes, previstos para depois do fechamento em Nova York. Antes de seus resultados, Microsoft subiu 1,44% e Tesla, 1,53%. Entre os setores, o imobiliário esteve entre as maiores altas, após a divulgação de um avanço de 20,7% entre maio e junho nas vendas de moradias usadas nos EUA. Tecnologia e saúde também subiram.

O NatWest destaca em relatório que as negociações em Washington por mais estímulos foram monitoradas, mas o banco diz parecer “provável” que um pacote de estímulos mais amplo não fique pronto nos próximos dias.