As bolsas de Nova York fecharam em alta, apoiadas por notícias que reforçaram a expectativa de que pode haver desfecho positivo na busca por uma vacina contra a covid-19. Além disso, resultados corporativos estiveram no radar, com o balanço do Goldman Sachs em destaque, bem como o dado de produção industrial, que superou as expectativas. Nesse quadro, foi dado menor peso para a contínua disseminação do novo coronavírus por alguns Estados americanos.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,85%, em 26.870,10 pontos, o Nasdaq subiu 0,59%, a 10.550,49 pontos, e o S&P 500 registrou ganho de 0,91%, a 3.226,56 pontos.

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Relatos sobre potenciais avanços em pesquisas clínicas na busca por uma vacina voltaram a apoiar as bolsas. Embora não haja garantias de que o sucesso se concretize, o noticiário sobre essas buscas tem influenciado os negócios.

Na agenda de indicadores, a produção industrial dos EUA aumentou 5,4% em junho ante maio, surpreendendo analistas. O Wells Fargo viu o dado como “um passo na direção correta”, mas ainda com um longo caminho pela frente até a recuperação total.

Ao longo da tarde, os índices acionários perderam força e o Nasdaq chegou a cair, com o setor de tecnologia pressionado. Em meio ao avanço da covid-19 em alguns Estados americanos, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Atlanta, Patrick Harker, comentou que essa onda mais recente de casos leva sua equipe a revisar projeções para a economia americana, já que isso retarda a recuperação.

Ainda durante o pregão, porém, os índices voltaram a ganhar força e todos subiram. Entre ações importantes, Boeing se destacou, em alta de 4,43%. Depois de um balanço que superou as expectativas Goldman Sachs fechou em alta de 1,35%, embora tenha perdido fôlego ao longo do dia. O setor financeiro em geral se saiu bem: Citigroup subiu 3,37% e Bank of America, 1,91%.

Entre papéis de serviços de comunicação e tecnologia, o sinal foi misto. Alphabet caiu 0,26%, Apple subiu 0,69%, Facebook avançou 0,23% e Microsoft recuou 0,15%.