As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, 28, em meio à esperança dos investidores de que o presidente dos EUA, Donald Trump, fará anúncios sobre os gastos com infraestrutura em seu discurso no Congresso americano hoje à noite, além de detalhar outras promessas de sua campanha.

A b.olsa de Londres fechou em alta de 0,14%, aos 7.263,44 pontos; Paris avançou 0,28%, aos 4.858,58 pontos; Frankfurt ganhou 0,10%, aos 11.834,41 pontos; Madri acelerou 0,96%, aos 9.555,50 pontos, e Lisboa teve acréscimo de 0,63%, aos 4.647,90 pontos. Por outro lado, a bolsa de Milão teve leve queda de 0,01%, aos 18.913,28 pontos.

Em Londres, as ações ligadas ao setor de engenharia e aeroespacial foram as mais beneficiadas depois que Trump propôs ontem aumento de US$ 54 bilhões em gastos militares em 2018. As ações da empresa Babcock, que fornece serviços de apoio às forças armadas do Reino Unido e outros clientes não-militares, e as da empresa de engenharia GKN terminaram com alta de 7,1% e 4,9%, respectivamente.

Empresas ligadas ao setor de construção também estiveram entre as maiores altas. Os investidores seguem otimistas com o discurso de Trump e esperam que ele detalhe seu plano de impulsionar a economia americana com um aumento expressivo nos gastos com infraestrutura. Trump deverá começar a falar por volta das 23h (de Brasília) desta terça-feira. Em Frankfurt, o papel da empresa alemã de cimento e materiais de construção HeidelbergCement subiu quase 1%, enquanto o da Rheinmetall avançou 1,5%. Por lá, os bancos Deutsche Bank e Commerzbank tiveram ganhos em torno de 1%. Os planos de Trump para uma reforma tributária também estão no foco dos investidores.

Único indicador do dia, o Produto Interno Bruto (PIB) da França cresceu mais do que se imaginava na comparação anual do quarto trimestre. Revisão publicada hoje pelo instituto de estatísticas francês, o Insee, mostra que o PIB do país teve expansão de 1,2% entre outubro e dezembro ante igual período do ano anterior. Na primeira estimativa, divulgada no fim de janeiro, o Insee havia calculado avanço de 1,1%.(Com informações da Dow Jones Newswires)