As bolsas da Europa encerraram o pregão desta segunda-feira, 23, sem direção única, com a baixa liquidez às vésperas das festas de fim de ano contendo o otimismo em torno de notícias vindas da China. O país asiático anunciou que cortará tarifas de importação sobre alguns produtos a partir de 1º de janeiro. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou o dia em baixa de 0,03%, a 418,27 pontos.

A baixa liquidez nos mercados europeus permite que investidores embolsem lucros logo no início desta semana, com negociações contidas por conta das festas de fim de ano. Nem mesmo a informação de que a China pretende cortar tarifas de importação alavancou as bolsas da Europa, que não firmaram direção única no fechamento.

O país asiático anunciou nesta segunda-feira que cortará tarifas de importação sobre diversos produtos, incluindo carne de porco, suco de laranja, farmacêuticos e bens de alta tecnologia, com extensão válida para todos os parceiros comerciais, incluindo os Estados Unidos. A notícia vem no momento em que EUA e China tentam concluir a “fase 1” do acordo comercial bilateral, e, portanto, reforça certo bom humor na seara do comércio internacional.

A maior alta foi verificada no índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, que fechou com ganho de 0,54%, a 7.623,59 pontos, embalada pela valorização de 36,83% das ações da NMC Health, após a companhia anunciar um plano de revisão de seus negócios.

Além o FTSE 100, só o CAC 40, da Bolsa de Paris, encerrou o pregão no positivo, com alta de 0,13%, aos 6.029,37 pontos, com ganhos de 0,58% nos papéis da petrolífera Total. Já na principal economia da Europa, a Alemanha, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, caiu 0,13%, a 13.300,98 pontos.

A maior perda entre os principais índices acionários europeus se deu na Bolsa de Milão, cujo índice FTSE MIB fechou em queda de 0,44%, a 23.898,42 pontos, com baixa de 1,05% nas ações da Fiat.

O índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, fechou em queda de 0,16%, a 9.659,60 pontos, enquanto o PSI 20, da Bolsa de Lisboa, ficou estável em 5.240,08 pontos.