As bolsas europeias fecharam em baixa nesta quinta-feira, 9, em sessão volátil, com investidores novamente atentos à disseminação da covid-19 e seus potenciais impactos na economia. A abertura chegou a ser positiva nos mercados do continente, após ganhos nas bolsas da Ásia, mas não houve fôlego e os índices recuaram. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,77%, em 363,64 pontos.

Investidores europeus estiveram atentos ao avanço do novo coronavírus nos Estados Unidos – os casos já ultrapassaram a marca de 3 milhões. Mesmo com o impulso do presidente Donald Trump pela reabertura, caso o quadro na saúde pública se agrave a atividade econômica certamente será afetada.

Além disso, dados locais estiveram no radar. As exportações da Alemanha cresceram 9% em maio ante abril, mas analistas previam avanço maior, de 13,5%. Na avaliação do Commerzbank, as vendas do país ao exterior não mostraram progresso significativo, nos números mais recentes disponíveis.

As bolsas europeias chegaram a receber impulso com o dado de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, melhor do que o esperado. Mais adiante, as bolsas de Nova York pioraram e isso reverberou na Europa, após Trump sofrer uma derrota na Suprema Corte que pode complicar mais sua busca pela reeleição, já que ele terá de enviar dados financeiros e tributários à promotoria em Nova York, o que tem relutado em fazer.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 1,73%, em 6.049,62 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,04%, a 12.489,46 pontos. Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 recuou 1,21%, a 4.921,01 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB fechou em queda de 1,98%, a 19.505,95 pontos. Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 recuou 1,22%, a 7.236,90 pontos. Em Lisboa, o índice PSI-29 caiu 1,03%, a 4.430,35 pontos, na mínima do dia.