Os mercados acionários europeus tiveram quedas fortes nesta segunda-feira, superior a 3% no caso de Frankfurt, com investidores atentos a novas ondas da covid-19 em países da região. Outra questão que contribuiu para o movimento foi o fato de que há poucos avanços no diálogo sobre mais estímulos fiscais nos Estados Unidos.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 1,81%, em 355,95 pontos.

+ Grupo chinês Ant anuncia maior entrada na bolsa da história
+ Ásia: Bolsas fecham majoritariamente em baixa, focando em covid e impasse nos EUA 

O Commerzbank afirma em relatório que os ativos de mais risco têm sido pressionados, diante de recordes nos casos do novo coronavírus na Europa e da falta de progresso por mais estímulos em Washington.

O banco aponta que a covid-19 é um risco para a economia alemã, mas crê que o governo da chanceler Angela Merkel evitará novo lockdown. Na agenda de indicadores, o índice Ifo de sentimento das empresas da Alemanha recuou em outubro, a 92,7, pior do que o esperado pelos analistas.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX recuou 3,71%, a 12.177,18 pontos. A ação da SAP caiu quase 22%, pressionando o setor de tecnologia, após ela cortar projeções de receita futura, diante do impacto da pandemia.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 1,16%, em 5.792,01 pontos. AstraZeneca subiu 1,16%, após a notícia de que a vacina que desenvolve com a Universidade Oxford produz resposta imune similar tanto em adultos mais velhos quanto nos mais jovens. Já o papel da BP recuou 2,68%, em jornada negativa para o petróleo.

Em Paris, o índice CAC 40 caiu 1,90%, a 4.816,12 pontos.

Na Bolsa de Milão, o índice FTSE MIB recuou 1,76%, para 18.945,14 pontos.

Em Madri, o índice IBEX 35 fechou com baixa de 1,40%, a 6.796,90 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI 20 registrou queda de 2,12%, a 4.051,69 pontos, terminando na mínima do dia.