As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com algumas se recuperando de perdas recentes e as chinesas mantendo a tendência negativa após dados decepcionantes sobre a atividade manufatureira na segunda maior economia do mundo.

Em Tóquio, o Nikkei teve robusta valorização de 1,68% hoje, a 23.486,11 pontos, à medida que o iene se enfraqueceu ante o dólar na tarde de ontem e durante a madrugada. Com isso, o índice japonês interrompeu uma sequência de seis pregões negativos.

O dólar ganhou força após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) se mostrar otimista em relação à inflação e ao crescimento dos EUA, fatores que sustentam futuros aumentos de juros. Na decisão de política monetária de ontem, o Fed manteve seus juros inalterados, como era amplamente esperado.

Na China, por outro lado, o Xangai Composto recuou 0,97%, a 3.446,98 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda de 3,02%, a maior desde julho do ano passado, a 1.821,06 pontos.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial chinês medido pela IHS Markit e pela Caixin Media, que alguns investidores acompanham mais de perto do que o PMI oficial, ficou estável em janeiro ante dezembro, em 51,5, sugerindo modesta expansão da atividade. Segundo Julian Evans-Pritchard, economista sênior da consultoria britânica Capital Economics, a estabilidade do PMI chinês no mês passado sugere demanda mais fraca.

Na esteira das ações da China continental, o Hang Seng caiu 0,75% em Hong Kong, a 32.642,09 pontos.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi teve alta marginal de 0,08% em Seul, a 2.568,54 pontos, ajudado por ações de siderurgia, e o Taiex subiu 0,51% em Taiwan, a 11.160,25 pontos, mas o filipino PSEi recuou 0,29% em Manila, a 8.738,72 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana foi impulsionada por grandes bancos domésticos e o S&P/ASX 200 avançou 0,87% em Sydney, a 6.090,10 pontos, atingindo o maior nível em três semanas. Com informações da Dow Jones Newswires.