As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta segunda-feira, 4, após a China decretar restrições à mobilidade em duas regiões que enfrentam um surto de coronavírus. Os mais de 1,7 milhão de habitantes de duas regiões na província chinesa de Anhui entraram em lockdown, em meio a um novo surto de covid-19. As medidas reavivam as incertezas sobre a rígida estratégia de Pequim no combate à doença, que tem provocado considerável desaceleração da segunda maior economia do planeta.

Nesse cenário, o índice Hang Seng recuou 0,13%, a 21.830,35 pontos na Bolsa de Hong Kong, a 21.830,35 pontos. A ação da incorporadora Shimao Group caiu 2,21%, após a empresa perder o prazo para o pagamento de um título de US$ 1 bilhão em dívida.

Por outro lado, na China continental, o Xangai composto avançou 0,53%, a 3.405,43 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen composto subiu 1,17%, a 2.245,31 pontos. Já em Taiwan, o Taiex perdeu 0,88%, a 14.217,06 pontos.

Na Coreia do Sul, o Kospi cedeu 0,22%, a 2.300,34 pontos. Os papéis de áreas estiveram entre as principais perdas, com Korean Air Lines em baixa de 1,18%.

Em Tóquio, o Nikkei avançou 0,84%, a 26.153,81 pontos. A recente desvalorização do iene tem dado força às ações japonesas, sobretudo nos setores exportadores, enquanto o Banco do Japão insiste em manter a política monetária relaxada.

Entre as praças da Oceania, o índice S&P/ASX 200 aumentou 1,11%, a 6.612,60 pontos, na Bolsa de Sydney.