As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com a de Tóquio pressionada pela força do iene e por realização de lucros e as da China aliviadas com uma decisão do banco central local de voltar a prover liquidez no mercado monetário.

No Japão, o índice Nikkei caiu 0,47%, a 19.347,53 pontos, à medida que o iene se valorizou ante o dólar durante a madrugada e pressionou ações do setor de eletrônicos.

Já os mercados chineses se recuperam de perdas de ontem. O Xangai Composto subiu 0,52%, a 3.229,62 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,57%, a 1.958,12 pontos. Ações de mineradoras se destacaram na China, após um órgão regulatório dar sinais de que espera que a indústria de carvão reduza sua produção, segundo analistas.

Além disso, o banco central chinês (PBoC) fez hoje uma injeção líquida de 100 bilhões de yuans (US$ 14,58 bilhões) no mercado monetário, após retirar recursos do sistema financeiro por 14 dias úteis seguidos, aliviando preocupações sobre o recente aperto de liquidez.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng subiu 0,47% em Hong Kong, a 24.107,70 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,10%, a 2.081,84 pontos, o Taiex cedeu 0,29% em Taiwan, a 9.771,25 pontos, e o filipino PSEi avançou 1,52% em Manila, a 7.283,25 pontos.

O desempenho misto das bolsas asiáticas ocorreu apesar de indicadores positivos divulgados nos EUA terem reforçado o otimismo com a recuperação da economia norte-americana e contribuído para mais um dia de fechamentos recordes nos mercados acionários de Nova York na quarta-feira.

Na Oceania, a bolsa australiana teve modesta alta de 0,1%, mas o índice S&P/ASX 200 atingiu o maior nível desde maio de 2015, a 5.816,30 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.