As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, em meio a expectativas de flexibilização das regras do setor financeiro dos EUA e após dados do mercado de trabalho norte-americano.

Na sexta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou decretos para começar a reverter restrições ao sistema financeiro do país – adotadas na esteira da crise financeira mundial -, impulsionando ações de bancos negociadas em Nova York.

Em Tóquio, papéis do setor financeiro seguiram hoje o movimento visto em Wall Street, ajudando o Nikkei a terminar o pregão em alta de 0,31%, a 18.976,71 pontos.

Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,54%, a 3.156,98 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,93%, a 1.927,57 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng registrou valorização de 0,95%, a 23.348,24 pontos.

O tom positivo prevaleceu nos mercados chineses apesar de a atividade econômica do gigante asiático ter se expandido de forma mais contida em janeiro, segundo pesquisa da Caixin Media e da IHS Markit.

Já o último relatório de emprego dos EUA veio misto, com forte criação de postos de trabalho e tímido avanço nos salários, mas ajudou a sustentar as bolsas asiáticas, de acordo com analistas. Por outro lado, os números reduziram as chances de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) volte a elevar juros no curto prazo.

Em outras partes da Ásia, o índice sul-coreano Kospi avançou 0,22% em Seul, a 2.077,66 pontos, enquanto em Taiwan, o Taiex mostrou ganho de 0,87%, a 9.538,01 pontos, e em Manila, o filipino PSEi avançou 0,94%, a 7.294,40 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana recuou pela terceira sessão consecutiva, influenciada pela fraqueza de papéis de mineradoras e de empresas de consumo. O S&P/ASX 200 teve leve baixa de 0,1% em Sydney, a 5.615,60 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.