As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta terça-feira, após o mercado acionário americano sofrer ontem em Wall Street sua maior queda em mais de três décadas e à medida que grandes partes da economia mundial foram paralisadas pelo novo coronavírus.

Na China continental, o Xangai Composto recuou 0,34% hoje, a 2.779,64 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve baixa de 0,43%, a 1.704,74 pontos.

+ Futuros das bolsas de NY atingem limite de alta e negócios ficam paralisados
+ Bolsa cai 14%, e dólar fecha acima de R$ 5 pela primeira vez

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei mostrou alta marginal de 0,06% em Tóquio, a 17.011,53 pontos, num dia marcado por volatilidade e após tocar o menor nível em três anos no pregão anterior, e o Hang Seng avançou 0,87% em Hong Kong, a 23.263,73 pontos, interrompendo uma sequência de quatro sessões negativas.

Por outro lado, o sul-coreano Kospi apresentou queda de 2,47% em Seul, a 1.672,44 pontos, atingindo o menor patamar desde outubro de 2011, e o Taiex registrou baixa ainda mais acentuada em Taiwan, de 2,86%, a 9.439,63 pontos.

Ontem, em Nova York, os índices acionários Dow Jones e S&P 500 sofreram seu maiores tombos desde 1987, de 12,93% e 11,98%, respectivamente.

O mau humor nos mercados globais persiste, embora o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) tenha cortado juros pela segunda vez em menos de duas semanas e anunciado uma série de medidas de liquidez de forma coordenada com vários outros grandes BCs.

Na Oceania, a bolsa australiana teve hoje seu melhor pregão desde 1997, mas apagou apenas parte do tombo de ontem. O S&P/ASX 200 avançou 5,83% em Sydney, a 5.293,40 pontos, após cair 9,7% na véspera, sua maior queda histórica.

O salto em Sydney veio após o BC australiano (RBA) apontar em ata que está disposto a relaxar ainda mais a política monetária, depois de cortar seu juro básico para a mínima histórica de 0,50% no último dia 3. Com informações da Dow Jones Newswires.