As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, após a divulgação de indicadores de inflação chineses e de crescimento do Japão, mas com investidores atentos a desdobramentos das tensões comerciais entre Estados Unidos e China.

Em Tóquio, o índice japonês Nikkei subiu 0,44% hoje, a 20.684,82 pontos, impulsionado por ações de telecomunicações e ligadas a consumo. O bom desempenho veio depois de números oficiais mostrarem que o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão cresceu a uma taxa anualizada de 1,8% entre abril e junho, bem maior do que o avanço de 0,4% previsto por analistas.

Já entre os mercados chineses, o Xangai Composto caiu 0,71%, a 2.774,75 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,27%, a 1.479,86 pontos.

A taxa anual de inflação ao consumidor da China acelerou de 2,7% em junho para 2,8% em julho, atingindo o maior patamar em 17 meses, de acordo com dados do fim da noite de ontem. Já os preços ao produtor do gigante asiático tiveram queda anual de 0,3% em julho, à medida que preocupações com a guerra comercial sino-americana prejudicaram a demanda.

Recentemente, os EUA ameaçaram impor tarifas a mais US$ 300 bilhões em produtos chineses a partir de setembro.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng terminou o pregão em Hong Kong com baixa de 0,69%, a 25.939,30 pontos, pressionado por papéis de conglomerados industriais e do setor imobiliário, mas o sul-coreano Kospi avançou 0,89% em Seul, a 1.937,75 pontos, graças a ações de tecnologia e de montadoras.

Na Oceania, a bolsa de Sydney ficou no azul pelo terceiro dia seguido. O índice australiano S&P/ASX 200 subiu 0,25%, a 6.584,40 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.