As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, sustentadas por ações de tecnologia e consumo em meio a expectativas de novos estímulos fiscais nos EUA, mas também atentas à disseminação do coronavírus pelo mundo e à deterioração das relações entre americanos e chineses.

Na China continental, os mercados avançaram pelo segundo dia seguido, impulsionados principalmente por papéis de fabricantes de alimentos e bebidas. O índice Xangai Composto subiu 0,71%, a 3.227,96 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,37%, a 2.173,84 pontos.

Bolsas de NY fecham em alta, com otimismo por estímulos nos EUA e ações de techs

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Ontem, o Partido Republicano apresentou no Senado americano uma proposta para um novo pacote fiscal de US$ 1 trilhão destinado a atenuar o violento impacto econômico da covid-19, que continua se alastrando com força pelos EUA.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi se valorizou 1,76% em Seul hoje, a 2.256,99 pontos, graças a um rali da blue chip Samsung Electronics (+5,4%), que pretende lançar novos smartphones da linha Galaxy na próxima semana, e o Hang Seng teve alta de 0,69% em Hong Kong, a 24.772,76 pontos, graças também ao bom desempenho de ações de tecnologia.

Por outro lado, o japonês Nikkei caiu 0,26% em Tóquio, a 22.657,38 pontos, pressionado por papéis do setor imobiliário, e o Taiex ficou praticamente estável em Taiwan, com baixa marginal de 0,01%, a 12.586,73 pontos.

Investidores continuam atentos ao aumento de casos de coronavírus em vários países, particularmente nos EUA, e acompanham com cautela as rixas entre EUA e China. Na semana passada, Washington mandou a China fechar seu consulado em Houston (Texas). Em retaliação, os chineses determinaram que o consulado dos EUA em Chengdu também encerrasse atividades.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, revertendo ganhos de mais cedo no pregão. O S&P/ASX 200 recuou 0,39% em Sydney, a 6.020,50 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.