As bolsas asiáticas fecharam em alta quase generalizada nesta terça-feira, ajudadas por uma recuperação dos mercados chineses após um órgão regulador em Pequim prometer acelerar reformas com o objetivo de impulsionar investimentos.

Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto subiu 1,02%, a 2.568,05 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,94%, a 1.276,45 pontos. No pregão anterior, tanto o Xangai quanto o Shenzhen haviam caído mais de 2%. Ações de corretoras se destacaram hoje, com mais de dez delas atingindo o limite diário de valorização.

Os ganhos na China vieram depois que a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários do país reiterou a meta de melhorar a liquidez do mercado e prometeu que irá incentivar recompras de ações, fusões e aquisições por empresas de capital aberto, reduzir a burocracia e criar condições de igualdade para investidores.

Além disso, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou em entrevista à Fox News que Washington “fará um ótimo acordo com a China”, num momento em que as duas maiores economias do mundo estão engajadas numa disputa comercial. O comentário veio após matéria da Bloomberg sobre suposto plano do governo Trump de impor tarifas a todas as importações chinesas, notícia que ajudou a derrubar as bolsas de Nova York ontem.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei teve alta de 1,45% em Tóquio hoje, a 21.457,29 pontos, impulsionado por papéis dos setores financeiro e de eletrônicos; enquanto o sul-coreano Kospi subiu 0,93% em Seul, a 2.014,69 pontos, ajudado por ações de tecnologia; e o Taiex registrou ganho marginal de 0,10% em Taiwan, a 9.526,11 pontos. A exceção foi o Hang Seng, que caiu 0,91% em Hong Kong, a 24.585,53 pontos, num ajuste de fim de pregão.

Na Oceania, a bolsa australiana teve forte desempenho pela segunda sessão consecutiva, favorecida por ações da maior parte dos setores. O S&P/ASX avançou 1,34% em Sydney, 5.805,10 pontos, a máxima do dia. Com informações da Dow Jones Newswires.