As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, após mais um dia de recordes em Nova York na esteira de um novo acordo comercial entre americanos e mexicanos.

Ontem, os índices acionários S&P 500 e Nasdaq renovaram máximas históricas de fechamento em Nova York e o Dow Jones atingiu o maior patamar desde 1º de fevereiro com o anúncio de que EUA e México chegaram a um acordo comercial bilateral, após meses de negociações sobre o futuro do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês).

A expectativa é que o pacto entre EUA e México dure 16 anos e seja revisado a cada seis anos. Espera-se ainda que o Canadá, eventualmente, integre também o acordo.

O acerto vem num momento em que os EUA, maior potência global, tentam superar divergências comerciais com a China, segunda maior economia do mundo. Nos últimos meses, Washington impôs tarifas a bilhões de dólares em produtos chineses, levando Pequim a retaliar contra bens americanos na mesma proporção.

Embora o viés positivo tenha prevalecido hoje na Ásia, o Xangai Composto, principal índice acionário chinês, encerrou o dia com baixa marginal de 0,10%, a 2.777,98 pontos, depois de acumular ganhos nos três pregões anteriores. O menos abrangente Shenzhen Composto, por outro lado, subiu 0,07%, a 1.497,70 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 0,28%, a 28.351,62 pontos.

Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei teve ligeira alta de 0,06% em Tóquio, a 22.813,47 pontos, garantindo a sexta sessão positiva graças ao bom desempenho de ações de montadoras, enquanto o sul-coreano Kospi subiu 0,17% em Seul, a 2.303,12 pontos, em seu oitavo pregão de ganhos, e o Taiex avançou 0,80% em Taiwan, a 10.989,55 pontos, impulsionado por grandes empresas de tecnologia.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo terceiro pregão seguido, sustentada por ações financeiras e de mineradoras. O índice S&P/ASX 200 se valorizou 0,57% em Sydney, a 6.304,70 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.