As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira, apesar de dados melhores do que o esperado sobre o crescimento econômico da China.

No fim da noite de ontem, foi divulgado que o Produto Interno Bruto (PIB) chinês teve expansão anual de 6,8% no primeiro trimestre, um pouco maior que a alta prevista de 6,7% e igualando o resultado de 2017. As vendas no varejo da China também subiram mais do que o esperado em março, mas o avanço da produção industrial ficou aquém das expectativas.

Embora os índices acionários chineses tenham inicialmente reagido em alta aos indicadores, a recuperação durou pouco. Em seu quarto pregão consecutivo de perdas, o Xangai Composto recuou 1,41% hoje, a 3.066,80 pontos, atingindo o menor nível em 11 meses, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda ainda mais expressiva, de 2,20%, a 1.784,56 pontos.

Ainda que favoráveis, os últimos números macroeconômicos da China abrem o caminho para que a segunda maior economia do mundo aperte sua política monetária.

Exceção na Ásia, o Nikkei teve alta marginal de 0,06% em Tóquio, a 21.847,59 pontos, com a ajuda de ações dos setores alimentício e varejista. O clima na capital do Japão, no entanto, era de cautela antes de um encontro mais tarde do primeiro-ministro Shinzo Abe com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Flórida.

Em outras partes da região asiática, o Hang Seng caiu 0,83% em Hong Kong, a 30.062,75 pontos, o Taiex registrou baixa de 1,32% em Taiwan, a 10.810,45 pontos, tocando o menor patamar em seis semanas, e o sul-coreano Kospi apresentou leve queda de 0,15% em Seul, a 2.453,61 pontos.

Na Oceania, a bolsa da Austrália ficou praticamente estável, mas o índice S&P/ASX 200 conseguiu se manter no azul pelo terceiro pregão seguido em Sydney, com alta de 0,20 ponto, a 5.841,50 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.