As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, seguindo o tom positivo dos mercados acionários de Nova York, que avançaram na sexta-feira após dados mostrarem robusta criação de empregos nos EUA.

Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,76%, a 3.237,02 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,81%, a 2.029,89 pontos, com destaque para ações ligadas a consumo e dos setores imobiliário e de aviação.

Na capital japonesa, Tóquio, o Nikkei teve alta de 0,15%, a 19.633,75 pontos, renovando o maior nível em 15 meses, diante do bom desempenho de grandes consumidores de petróleo, beneficiados pela recente forte queda nos preços internacionais da commodity.

Investidores na Ásia também se preparam para a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que começa amanhã e será concluída na quarta-feira. A expectativa é de que o Fed voltará a elevar juros nesta semana.

Há dúvidas, porém, sobre a perspectiva de outros aumentos de juros nos EUA ao longo do ano. Embora os EUA tenham criado mais postos de trabalho do que se previa em fevereiro, os ganhos de trabalhadores subiram menos do que o esperado, sugerindo que a inflação do país permanece contida.

Em Seul, o índice Kospi registrou ganho de 0,97%, a 2.117,59 pontos, após o Tribunal Constitucional da Coreia do Sul votar no fim da semana passada pelo impeachment definitivo da presidente do país, Park Geun-hye, encerrando uma disputa política que vinha estagnando o país há meses. Park caiu em meio a um escândalo de corrupção que envolveu uma amiga pessoal e a maior empresa sul-coreana, a Samsung.

Em outras partes da região asiática, o Hang Seng subiu 1,11% em Hong Kong, a 23.829,67 pontos, enquanto o Taiex avançou 0,72% em Taiwan, a 9.697,34 pontos, e o filipino PSEi mostrou alta de 1,21% em Manila, a 7.233,09 pontos.

Na Oceania, por outro lado, a bolsa australiana foi pressionada por ações de petrolíferas, que reagiram em baixa à fraqueza recente do petróleo. O índice S&P/ASX 200 recuou 0,3% em Sydney, a 5.757,30 pontos.

Ao longo da semana passada, as cotações internacionais do petróleo sofreram tombos de cerca de 8% a 9%, influenciadas por sinais de avanço na produção dos EUA. Com informações da Dow Jones Newswires.