As bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada nesta quarta-feira, seguindo o bom desempenho dos mercados acionários de Nova York, que ontem foram impulsionados por forte balanços corporativos e expectativas de incentivos tributários nos EUA.

Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,20%, a 3.140,85 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,37%, a 1.889,79 pontos. Apesar do viés positivo, persistem temores de que Pequim adote novas medidas para combater negócios especulativos com ações.

Ontem, o Partido Comunista chinês prometeu ser mais enérgico em punições por irregularidades financeiras cometidas nos mercados financeiros.

O japonês Nikkei liderou os ganhos na Ásia, com alta de 1,1%, a 19.289,43 pontos. Foi a quarta sessão consecutiva de valorização acima de 1%, o que não acontecia em Tóquio desde meados de 2013.

O presidente dos EUA, Donald Trump, deverá apresentar seu plano de reforma tributária nesta quarta, o que ajuda a explicar parte do bom humor em Wall Street e, consequentemente, na região asiática. Segundo matéria recente do The Wall Street Journal, a Casa Branca poderá reduzir o imposto para empresas dos atuais 35% para 15%.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng avançou 0,50% em Hong Kong, a 24.578,43 pontos, enquanto o Taiex registrou leve alta de 0,15% em Taiwan, a 9.856,45 pontos, o sul-coreano Kospi subiu 0,50% em Seul, a 2.207,84 pontos, e o filipino PSEi apresentou ganho de 0,34% em Manila, a 7.726,45 pontos.

Na Oceania, a bolsa da Austrália retomou operações, após um feriado nacional ontem. No quarto pregão seguido de ganhos, o S&P/ASX 200 teve alta de 0,7% em Sydney, a 5.912,00, graças mais uma vez ao avanço dos papéis dos quatro maiores bancos do país. Com informações da Dow Jones Newswires.