As bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada pelo terceiro dia seguido nesta quinta-feira, depois de Pequim anunciar redução de tarifas sobre produtos americanos e novas medidas de estímulos e em meio a sinais de avanços no combate à epidemia de coronavírus, que apenas na China infectou mais de 28 mil pessoas, causando 563 mortes.

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Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 1,72% hoje, a 2.866,51 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 2,90%, a 1.727,24 pontos.

Nesta madrugada, a China anunciou que vai reduzir pela metade as tarifas sobre US$ 75 bilhões em importações dos Estados Unidos, como parte do acordo comercial bilateral de “fase 1” assinado em meados de janeiro, em Washington.

O apetite por risco na Ásia também foi alimentado por relatos de que cientistas na China e no Reino Unido fizeram avanços no sentido de desenvolver uma vacina ou tratamento para o coronavírus, que teve início na cidade chinesa de Wuhan e já se espalhou para mais de 20 outros países.

Além disso, a mídia estatal chinesa noticiou ontem que Pequim vai reduzir impostos e oferecer empréstimos baratos para ajudar empresas a absorver o impacto de iniciativas adotadas para conter a disseminação do coronavírus que afetaram o turismo, o setor varejista e outras indústrias.

Em outras partes da região asiática, o índice japonês Nikkei teve expressiva alta de 2,38% em Tóquio hoje, a 23.873,59 pontos, impulsionado por ações de montadoras, enquanto o Hang Seng subiu 2,64% em Hong Kong, a 27.493,70 pontos, o sul-coreano Kospi subiu 2,88% em Seul, a 2.227,94 pontos, e o Taiex avançou 1,52% em Taiwan, a 11.749,68 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana teve seu melhor dia desde 7 de janeiro, com alta de 1,05% do S&P/ASX, a 7.049,20 pontos, graças principalmente ao bom desempenho de ações de petrolíferas. Com informações da Dow Jones Newswires.