As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quarta-feira, impulsionadas por sinais de recuperação do setor de serviços da China e também após indicação de que uma polêmica lei que motivou amplas manifestações populares em Hong Kong será retirada.

O índice de gerentes de compras (PMI na sigla em inglês) de serviços da China avançou de 51,6 em julho para 52,1 em agosto, atingindo o maior nível em três meses, segundo pesquisa conjunta da IHS Markit com a Caixin Media. O indicador positivo vem num momento de incertezas nas relações entre China e Estados Unidos, que, teoricamente, devem retomar negociações para tentar superar suas divergências comerciais em algum momento deste mês.

Entre os mercados chineses, o Xangai Composto subiu 0,93% hoje, a 2.957,41 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,67%, a 1.636,40 pontos.

Mas foi o índice Hang Seng que liderou os ganhos na Ásia, com alta de 3,90%, a 26.523,23 pontos, após relatos de que a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, irá formalmente retirar a chamada lei de extradições que gera violentos protestos no território semiautônomo há vários fins de semana consecutivos.

Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei teve leve valorização de 0,12% em Tóquio, a 20.649,14 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi subiu 1,16% em Seul, a 1.988,53 pontos, e o Taiex avançou 0,94% em Taiwan, a 10.657,31 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ignorou o tom positivo da Ásia, na esteira de dados domésticos fracos. O S&P/ASX 200 caiu 0,31% em Sydney, a 6.553,00 pontos. No segundo trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) da Austrália cresceu 0,5% ante os três meses anteriores, registrando o menor ritmo de expansão desde a crise financeira mundial iniciada em 2008. Com informações da Dow Jones Newswires.