As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, voltando a focar esforços de reabertura econômica após as quarentenas motivadas pela pandemia de coronavírus, embora crescentes tensões entre EUA e China, que agora têm Hong Kong como catalisador, permaneçam no radar.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,73%, a 20.741,65 pontos, impulsionado por ações dos setores de transportes e imobiliário. Há expectativas de que o Japão suspenda hoje o estado de emergência declarado em função da covid-19, o que aliviaria restrições à atividade econômica em Tóquio e em outras regiões importantes do país.

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Na China continental, os mercados variaram pouco e encerraram os negócios em direções opostas. O Xangai Composto avançou 0,15%, a 2.817,97 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,09%, a 1.750,82 pontos.

Em Hong Kong, o Hang Seng teve ligeira alta de 0,10%, a 22.952,24 pontos, após despencar mais de 5,5% na sexta-feira (22) em reação a uma ameaça do governo chinês de impor novas leis de segurança nacional ao território. O gesto da China irritou os EUA, deteriorando ainda mais as relações entre as duas potências econômicas, que já vinham se desentendendo em relação à origem do coronavírus.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 1,24%, a 1.994,60 pontos, impulsionado em parte por um apelo feito hoje pelo presidente Moon Jae-in para que o Parlamento sul-coreano aprove rapidamente um novo orçamento extraordinário destinado a amenizar os efeitos do coronavírus. Já o Taiex registrou ganho de 0,56% em Taiwan, a 10.871,18 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o viés positivo da Ásia e fechou no maior nível em três meses. O S&P/ASX 200 se valorizou 2,16% em Sydney, a 5.615,60 pontos, ajudado por papéis de grandes bancos domésticos e de mineradoras. Com informações da Dow Jones Newswires.