As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, após os mercados acionários de Nova York atingirem novos recordes no último pregão em reação a comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre impostos. Além disso, agradaram os últimos números da balança comercial chinesa e um compromisso de Trump de respeitar a política de “uma só China”.

Ontem, Trump prometeu anunciar um “fenomenal” plano tributário nas próximas semanas, sugerindo que irá promover os cortes de impostos que prometeu durante a campanha eleitoral.

Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,42%, a 3.196,70 pontos, após chegar a operar acima de 3.200 pontos pela primeira vez em dois meses durante o pregão.

Em janeiro, tanto as exportações quanto as importações chinesas subiram bem mais do que o esperado na comparação anual. Já a Casa Branca divulgou ontem à noite que Trump prometer honra a política de “uma só China”, em ligação telefônica com o presidente chinês, Xi Jinping.

Em Hong Kong, o Hang Seng terminou o dia em alta de 0,21%, a 23.574,98 pontos. Na bolsa chinesa de Shenzhen, por outro lado, o índice local recuou 0,22%, a 1.950,32 pontos.

O grande destaque de hoje, porém, foi o mercado japonês. O índice Nikkei saltou 2,49% em Tóquio, a 19.378,93 pontos, garantindo o maior ganho porcentual em mais de um mês. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, terá reunião hoje com Trump, na Casa Branca. Os dois líderes falarão em coletiva a partir das 16h (de Brasília).

Em outras partes da Ásia, o índice sul-coreano Kospi teve alta de 0,45% em Seul, a 2.075,08 pontos, e o Taiex subiu 0,79% em Taiwan, a 9.665,59 pontos, mas o filipino PSEi caiu 0,24% em Manila, a 7.235,21 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo quarto dia consecutivo, igualmente impulsionada pela fala de Trump sobre impostos. O S&P/ASX 200 avançou 1% em Sydney, sua maior valorização neste ano, a 5.720,60 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.