As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quarta-feira, na expectativa para a assinatura mais tarde do acordo comercial preliminar entre EUA e China, com o otimismo recente um tanto prejudicado por declarações do secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin.

Ontem, Mnuchin disse que as tarifas dos EUA a produtos chineses vão permanecer em vigor até a conclusão de uma segunda fase do pacto comercial. A fala, que abriu espaço para realização de lucros nos mercados acionários, veio na véspera da cerimônia de assinatura do acordo comercial sino-americano “de fase 1” em Washington, prevista para o começo da tarde de hoje.

Nos negócios da China continental, o índice Xangai Composto recuou 0,54%, a 3.090,04 pontos, e o Shenzhen Composto teve queda menor, de 0,22%, a 1.814,21 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,39%, a 28.773,59 pontos.

Para manter ampla liquidez no sistema financeiro antes do feriado chinês do ano-novo lunar, que começa no dia 24 e se estenderá por uma semana, o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) fez nesta quarta uma injeção de 400 bilhões de yuans (US$ 58,1 bilhões), incluindo recursos com vencimento em um ano e em 14 dias.

Em outra partes da região asiática, o japonês Nikkei teve baixa de 0,45% em Tóquio, a 23.916,58 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 0,35% em Seul, a 2.230,98 pontos, interrompendo uma sequência de quatro pregões de ganhos, e o Taiex caiu 0,72% em Taiwan, a 12.091,88 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ignorou o mau humor da Ásia e encerrou o dia em nova máxima histórica, impulsionada por ações de grandes bancos domésticos, que reagiram positivamente a balanços trimestrais fortes divulgados ontem pelos gigantes bancários JPMorgan e Citigroup nos EUA. O S&P/ASX 200 avançou 0,47% em Sydney, para o nível inédito de 6.994,80 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.