Após ter operado em terreno positivo, chegando a 107.519,18 pontos na máxima da sessão, o Ibovespa fechou em baixa moderada, de 0,27%, a 106.269,25 pontos, tocando a marca de 106.246,06 na mínima, em dia de exercício de opções sobre ações. O volume financeiro ficou em torno de R$ 26,9 bilhões – considerando o vencimento, que movimentou R$ 8,9 bilhões, sendo R$ 5,576 bilhões em opções de compra e R$ 3,385 bilhões em venda. As opções mais movimentadas foram Banco do Brasil e Petrobras.

As ações da Petrobras, que até o meio da tarde mostraram ganhos conjuntamente, passaram a apresentar sinais mistos no meio da tarde, mas, no fim, as ordinárias sucumbiram, encerrando o dia em baixa de 0,03% enquanto as preferenciais perderam 0,75%. O movimento de queda acompanhou a desvalorização do petróleo no mercado internacional, com os barris do Brent em baixa de 1,67% e os do WTI, de 1,46%, no momento de fechamento da bolsa por aqui.

Entre as blue chips, Vale ON iniciou e terminou o pregão com valorização firme (1,30%). E, nas maiores altas do índice, Marfrig ON ganhou destaque, avançando 5,56%, seguida por Suzano ON (3,19%).

Um operador, que opta pelo anonimato, chama a atenção para a falta de um condutor positivo interno, uma notícia que possa dar um empurrão no ânimo dos investidores locais, uma vez que os não-residentes seguem assumindo a ponta de venda. “Há uma crise espalhada em vários países da América Latina e os gringos estão atrás de um lugar mais sossegado.”

Assim, os fatores externos, como a falta de progresso nas negociações EUA-China, predominaram sobre os domésticos nesta abertura de semana na B3, com os investidores locais aguardando a atualização dos dados sobre a situação fiscal no Brasil. “Com feriado no meio da semana, é natural que haja cautela, interferindo inclusive nos volumes”, observa Renato Chaim, da Arazul Capital.