Uma alternativa ao auxílio emergencial encontrada pelo governo Jair Bolsonaro foi a ampliação do Bolsa Família. A ideia é alterar alguns pontos do programa editando uma Medida Provisória (MP) e estabelecer novos critérios para que mais pessoas possam receber uma pequena parcela mensal do Estado brasileiro.

Hoje, os beneficiários do Bolsa Família precisam ter renda máxima mensal de R$ 89 a R$ 178 por pessoa e o governo pretende subir os valores para R$ 92 e R$ 184. Além disso, o projeto de remodelação também pode incluir a criação de um auxílio-creche de R$ 250 e uma bonificação única de R$ 200 para quem tirar boas notas na escola – o aluno precisaria se encaixar em uma porcentagem mínima de estudantes com boas notas em uma prova a ser aplicada em todo o País.

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O valor médio do programa deve sair de R$ 186,83 para R$ 200, segundo o UOL.

Outro ponto que pode entrar na MP em discussão no governo é o pagamento de uma bolsa mensal de R$ 100, mais um prêmio anual de R$ 1 mil para os alunos que se destacarem em atividades esportivas. Os mesmos valores também devem servir como incentivo para quem se dedicar a projetos de iniciação científica.

Esses itens devem ganhar mais explicações por parte do governo, caso componham, de fato, o programa assistencialista. Por ora, não há prazo para a edição da MP e o lançamento do novo Bolsa Família.