Com as atividades suspensas desde março de 2019, após dois acidentes aéreos que mataram mais de 346 pessoas, o Boeing 737 Max recebeu sinal verde para a realização de novos testes à partir desta segunda-feira (29).

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) enviou um comunicado ao Congresso norte-americano neste domingo (28) informando que havia concluído uma revisão que permitiria que os testes de certificação fossem realizados. Falhas no design teriam provocado os acidentes e, por isso, a frota foi impedida de voar.

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Segundo o The Guardian, o órgão regulador indicou que ainda não tomou uma decisão sobre o retorno da aeronave e que o processo de liberação ainda teria várias etapas até uma decisão final. A Boeing entrou em crise após os acidentes de um Lion Air 737 Max em 2018 e um jato da Ethiopian Airlines em 2019.

Mesmo se os reguladores aprovarem o 737 Max para voos de passageiros, a Boeing terá que eliminar obstáculos adicionais antes que a frota possa decolar na Europa, incluindo testes de segurança adicionais e treinamento de pilotos.

A questão envolve um aparente descrédito por parte da Agência de Segurança da Aviação da União Europeia, que atribui a FAA a realização de supervisões mal feitas, devido à uma estreita relação com a gigante aeroespacial.