A Boeing informou nesta terça-feira (11) que não teve novas encomendas de aviões em janeiro e informou uma forte queda em suas entregas em um ano – enquanto a proibição de voo de seu modelo 737 MAX continua em a afetar a companhia americana.

A gigante aeroespacial tinha registrado 45 pedidos em janeiro de 2019, mas não houve nenhum no mesmo mês de 2020, segundo o site do grupo, que deve revelar assim mais uma má notícia desde que o 737 MAX foi impedido de voar depois dos trágicos acidentes de dois aviões desse modelo.

As entregas da Boeing também caíram a 13 no primeiro mês de 2020, em comparação com as 46 do mesmo mês de 2019.

Também no início do ano, a Boeing informou seu primeiro prejuízo anual em mais de duas décadas devido à crise do MAX, que custou bilhões de dólares a operadores e somou outros bilhões em custos de produção adicionais.

A Boeing se viu obrigada a deter as entregas dos aviões e suspendeu temporariamente a produção.

A companhia pretende obter a aprovação regulatória em meados deste ano para retomar os voos do MAX.

Nesta terça, o diretor da Administração Federal de Aviação, Steve Dickson, disse em Singapura que ainda não tinha sido programado um voo de certificação do MAX, um passo crucial no processo.

“Estamos nos aproximado de um marco, o voo de certificação é o próximo marco importante”, declarou Dickson.

Contudo, acrescentou que este voo ainda não está marcado. “Ainda temos alguns problemas a resolver… Estamos esperando as propostas da Boeing sobre alguns elementos”, afirmou.