A Boeing afirmou nesta terça-feira (19) ter recebido uma ordem de compra firme de 20 aviões 737 MAX – que estão proibidos de voar desde março -, por um preço de catálogo de 2,3 bilhões de dólares, sem informar quem será o comprador.

A gigante aeronáutica americana, cujo principal produto é o 737 MAX, disse apenas que o comprador é uma companhia aérea não identificada. Esta é a segunda ordem firme de compra das aeronaves em dois dias.

A companhia turca SunExpress realizou, na segunda, um pedido firme de compra de 10 aviões 737 MAX por 1,2 bilhão de dólares a preço de catálogo.

A lista pode ser ampliada, se a Air Astana, do Cazaquistão, confirmar sua intenção expressa em março de adquirir 30 aeronaves.

O grupo IAG, que tem as companhias British Airways, Iberia, Vueling e Aer Lingus, tinha manifestado em junho a intenção de comprar 200 aviões 737 MAX 8 por 24 bilhões de dólares, mas ainda não transformou essa intenção em um pedido firme, segundo dados da Boeing.

Dois 737 MAX caíram em outubro e março em circunstâncias similares, deixando um total de 346 mortos. Essas tragédias levaram à proibição de voo desses aviões em todo mundo até que a Boeing corrija os defeitos.