Presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey não discutiu a política monetária, em discurso nesta quarta-feira, 21, sobre a importância da diversidade e como isso influencia as decisões do banco central. Em sua fala, Bailey defendeu que o BoE precisa ter uma cultura “inclusiva e aberta”, na qual as pessoas possam se expressar, segundo ele para evitar os riscos de se pensar apenas em um grupo da sociedade, na tomada de decisões.

Bailey disse que é necessário estar atento à diversidade tanto no quadro de funcionários do BoE como ao avaliar como atingir o bem público para o setor financeiro. Ele defendeu que a diversidade nos contatos dos dirigentes com as pessoas nos mercados financeiros tem “benefícios diretos”, ao melhorar a compreensão sobre o que movimenta os mercados, o que as pessoas esperam da política e os potenciais impactos de diferentes decisões.

Fintechs

Dirigente do BoE, Dave Ramsden também não tratou da política monetária no discurso que fez hoje. Ele falou sobre como o setor público, o BoE incluído, pode apoiar o “desenvolvimento seguro” das fintechs no Reino Unido.

Ramsden afirmou que as fintechs são um setor “abrangente e dinâmico”, que requer uma resposta abrangente das autoridades para apoiá-lo. “O Banco da Inglaterra reconhece os benefícios que a inovação em fintechs e tecnologias pode trazer, e que isso pode ocorrer de muitas formas e a partir de muitos setores”, notou, apontando o papel do setor público ao levar a infraestrutura necessária para que ocorram avanços nessa frente.