As companhias aéreas contarão com um folego de R$ 3,6 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), segundo o diretor de Privatização da instituição financeira, Leonardo Mendes Cabral.

A ajuda total destinada ao setor será de R$ 6 bilhões, dinheiro que sairá parte do BNDES e parte de outros parceiros privados. Gol, Azul e Latam – que terão R$ 2 bilhões disponíveis para cada uma – poderão acessar esses recursos se cumprirem alguns requisitos, entre eles a renegociação de suas dívidas com credores.

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Anteriormente, o banco já havia anunciado que concederia R$ 2,4 bilhões às aéreas, mas hoje divulgou o aumento na oferta. Segundo o jornal O Globo, o pacote contará com 60% do crédito do BNDES, 10% de outros bancos como Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, além de 30% que serão captados no mercado.

“O ponto importante na transação do BNDES [com as companhias aéreas] é que ela será de valor de mercado sem subsídios por parte do BNDES, do governo”, disse Leonardo Mendes Cabral em live do banco.