O Banco BMG registrou lucro líquido de R$ 163 milhões no quarto trimestre de 2019, um valor quatro vezes maior que os R$ 40 milhões apurados no mesmo período de 2018. No ano, a instituição financeira acumulou ganhos de R$ 367 milhões, mais que o dobro dos R$ 171 milhões de 2018.

No critério recorrente, o lucro do BMG somou R$ 74 milhões entre outubro e dezembro, crescimento de 21,3% na comparação anual. Em todo o ano de 2019, o lucro recorrente ficou em R$ 344 milhões, alta de 33,3% em relação a 2018. Neste critério, o banco excluiu os efeitos da amortização de ágio e outros não recorrentes.

A rentabilidade sobre patrimônio líquido (ROAE) subiu de 6% para 20,7% em um ano, no quarto trimestre de 2019. No critério recorrente, o indicador caiu de 10,4% para 9,6% na mesma comparação. No ano, o ROAE chegou a 12,5% recorrente, ante 10,8% de 2018. O patrimônio líquido do BMG fechou o ano em R$ 4,028 bilhões, alta de 52,5% em um ano.

A carteira de crédito do BMG ao final do ano chegou a R$ 11,455 bilhões, crescimento de 20,4% em 12 meses e de 5,9% em três meses. Deste total, quase 70%, ou R$ 7,993 bilhões, correspondem a cartão consignado. O índice de Basileia do BMG disparou após a abertura de capital, passando de 13,8% ao final de setembro para 22,5% em dezembro. O indicador mostra que o banco está bem capitalizado para conceder novos empréstimos, já que o mínimo exigido pelo Banco Central é 11%.