O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, exortou a China nesta terça-feira (14) a cessar suas “ações agressivas” na região do Indo-Pacífico, durante visita ao sudeste asiático.

Em discurso na Universidade da Indonésia, Blinken disse que Washington trabalhará com seus aliados para “defender uma ordem baseada em regras”.

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“Por isso há tanta preocupação, do nordeste asiático ao sudeste asiático e do rio Mekong às ilhas do Pacífico, pelas ações agressivas de Pequim”, afirmou.

“Reivindicar mares abertos como próprios. Distorcer mercados abertos mediante subsídios às suas empresas estatais. Negar ou revogar acordos comerciais com países com os quais tem desavenças”, enumerou o secretário de Estado em alusão às ações chinesas.

Blinken disse que “os países na região querem que esse comportamento mude e nós também”.

“Estamos decididos a garantir a liberdade de navegação no Mar da China Meridional, onde os atos agressivos de Pequim ameaçam a movimentação comercial em um valor de 3 bilhões de dólares anuais”, acrescentou.

Pequim reivindica como própria a maior parte do Mar da China Meridional, uma região rica em recursos e uma importante rota comercial.