O laboratório brasileiro Blanver quer reduzir sua dependência dos contratos públicos. Hoje, praticamente 100% das vendas vão para o SUS, estratégia que deixa a companhia exposta aos humores do campo político. Com plano de investir cerca de R$ 300 milhões nos próximos quatro anos, a companhia, segundo o CEO Sergio Frangioni, já colocou no mercado, em parceria com a Drogaria São Paulo, um medicamento genérico para HIV que custa R$ 150, metade do valor dos produtos concorrentes. “Nós também demos início a um projeto com a Eurofarma para fornecimento de Insumo Farmacêutico Ativo, o IFA, para medicamentos contra HIV e, depois, para transtorno bipolar”, afirma Frangioni.

(Nota publicada na edição 1154 da Revista Dinheiro)