Em época de Black Friday todos nós estamos atentos às promoções nas mais variadas plataformas. Mas a ansiedade para aproveitar aquela promoção imperdível pode nos levar a golpes ou a cair na famosa pegadinha da “metade do dobro” do preço. 

Cabeça no lugar e planejamento na compra são algumas dicas que o co-fundador da Infracommerce, empresa de ecossistema digital para e-commerce, Luiz Pavão, dá ao consumidor final. Confira.

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Fique atento aos marketplaces

Marketplaces são sites de e-commerce que hospedam várias lojas menores. Mesmo grandes varejistas, marcas tradicionais no comércio brasileiro, já são marketplaces. As lojas menores, por sua vez, usam a visibilidade do portal para alcançar mais consumidores. Essas lojas são, muitas vezes, responsáveis pelo envio do produto. Pavão aponta que com uma atenção aos detalhes da página você pode escapar de uma grande dor de cabeça. 

“A maioria dos sites e apps dão uma pontuação para o vendedor com base nas avaliações dos próprios compradores. Antes de fechar a compra é essencial que você olhe para isso”, diz. 

Evite a compra por impulso

Entrar em uma Black Friday sem saber o que você quer/necessita quase sempre é garantia de mau negócio. Pavão aconselha que você tenha uma lista do que comprar para escapar de truques na hora das promoções e evitar gastos desnecessários. 

Prefira o boleto

Seu impulso nas compras virtuais acaba sendo sempre passar o cartão de crédito? Na época de Black Friday a compra por boleto pode fazer mais sentido. Pavão explica que quando você opta pelo boleto bancário, já reserva o produto que quer no site e pode ter um tempo para fazer a pesquisa antes de efetuar de fato a compra. 

Fique de olho nas ofertas durante todo mês

A data oficial da Black Friday é somente dia 26 de novembro, mas muitas lojas espalham os descontos pelo mês inteiro. Para Pavão, a promoção durante esse período maior acaba sendo melhor para o consumidor, que tem mais tempo para pesquisar, e para o lojista, que evita a procura muito maior concentrada em poucos dias.   

“Muitas vezes é impossível para o lojista fazer processamento, entrega e atendimento ao cliente em apenas dois ou três dias. E o consumidor que fez a sua lista pode evitar de, no dia, não ter mais aquele produto que queria. Por exemplo, não ter mais a roupa ou sapato do seu tamanho no dia 26”, disse o especialista.