O comércio de bitcoin registrou um aumento significativo em vários países da América do Sul, como Argentina, Chile e Colômbia. No mundo, no entanto, o uso da criptomoeda caiu entre 2019 e 2020.

Os negócios de criptomoedas na plataforma LocalBitcoins caíram mais de um terço no total, de 537 milhões de libras esterlina para 337 milhões de libras esterlina (cerca de R$ 2,2 bilhões, segundo cotação de hoje, 8). Mas, aumentaram em volume em quase um quarto no Chile e mais do que dobraram na Argentina.

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De acordo com os dados coletados pela publicação de investimentos Invezz, a divergência de números na América do Sul, em comparação com o resultado mundial, pode estar ligada ao efeito da pandemia em economias já voláteis.

Para David Merry, analista da Invezz, essa tendência deve continuar em países latino-americanos. Ele cita, em entrevista ao Independent, o exemplo da Venezuela, que tem usado as criptomoedas para ajudar a aliviar os problemas da inflação.

Desde o início de junho, cerca de 20 mil estabelecimentos do País passaram a aceitar pagamentos via bitcoin e outras criptomoedas.