Desde a segunda semana de janeiro, o valor do Bitcoin trânsita no patamar de US$ 3.500 dólares a unidade. Em relatório realizado pelo banco JP Morgan, na atual flutuação da criptomoeda, vale mais a pena comprá-la no mercado do que realizar sua mineração – processo de “criar” o Bitcoin através da resolução de criptografias e equações. Segundo o texto, o custo médio global para realizar a atividade é de US$ 4 mil, abaixo do valor transacionado.

Para determinar a paridade entre o preço de comercialização e o de transação, o JP Morgan leva em conta o custo marginal de produção e o valor intrínseco, baseado no consumo e custo da eletricidade necessária para minerar. As mineradoras mais baratas estão na China, cujo o custo girou em torno de US$ 2.400 no último trimestre.

Desde 2017, quando atingiu seu pico de US$ 18,6 mil, o Bitcoin chegou a perder 76% de seu valor. Para os especialistas, o grande problema das criptomoedas ainda são sua liquidez, uma vez que grande parte do varejo ainda não aceita amplamente as moedas digitais.