Foi o preço máximo do bitcoin na quarta-feira 26, segundo a Exchange de moedas Coinbase. As cotações da criptomoeda mais conhecida e negociada subiram 20,9% em relação à véspera, e atingiram o maior nível em 17 meses. Apesar de ainda estar distante do pico de US$ 17.060 registrado em dezembro de 2017, a moeda virtual atingiu o segundo maior nível de sua história.

Há três motivos para isso. Segundo William Bambrough, analista americano especializado em moedas virtuais, as cotações das criptomoedas mais líquidas dispararam nos últimos dias em função do anúncio da Libra, a moeda virtual do Facebook. Por seu tamanho, a Libra deve estimular o mercado como um todo.

Outra razão é técnica. Faltam menos de dois anos para a redução esperada da remuneração dos mineradores de bitcoin. Quando são minerados e validados 210 mil novos bitcoins, a remuneração da atividade é reduzida em 50%, para estabelecer um limite máximo à quantidade minerada, o que ampliou a demanda. O terceiro motivo é o noticiário. O aumento da tensão no Oriente Médio vem aumentando a demanda por ativos reais e elevando as cotações de commodities como ouro e petróleo, e as moedas virtuais também foram influenciadas.

Financiamento longo custa caro

Apesar da queda dos juros dos empréstimos imobiliários, financiar por prazos longos custa caro. Um levantamento da consultoria Akamines simula a compra de um imóvel de R$ 750 mil, onde o comprador pagou R$ 350 mil de entrada e financiou os R$ 400 mi restante. Na alternativa mais longa, de 35 anos, o valor pago é quase o triplo. Confira os números:


R$ 416 bilhões
Foi o total de pagamentos com cartões de débito, crédito e pré-pagos no primeiro trimestre, um crescimento de 17% em relação ao mesmo período de 2018. A maior parte das compras foi paga com cartões de crédito, que movimentaram R$ 260 bilhões. Os cartões de débito ficaram em segundo lugar, com um volume de negócios de R$ 152,5 bilhões e os cartões pré-pagos, mais recentes, responderam por transações de R$ 3,5 bilhões. Os dados são da Abecs, associação que representa o setor.

320,9%
É a taxa média anual de juros no cheque especial em maio, informou o Banco Central (BC) na quarta-feira 26. Apesar da estabilidade da taxa Selic e das medidas para redução do uso do cheque especial, essa taxa é nove pontos percentuais maior do que os 311,9% ao ano registrados em maio de 2018

120,1%
É a taxa média anual dos empréstimos pessoais não consignados às pessoas físicas em maio, segundo o BC. Essa taxa é 5,4 pontos percentuais superior do que os 114,7% ao ano registrados no mesmo mês de 2018. Pelo dado mais recente, os bancos estavam emprestando R$ 10,3 bilhões em empréstimos pessoais, crescimento de 24% ante maio de 2018