Em alta no mercado de renda variável, o Bitcoin já consome mais energia anualmente do que alguns países como Argentina, Holanda e Emirados Árabes Unidos. Um estudo feito pelo Centro das Finanças Alternativas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, apontou que a criptomoeda consome o equivalente a 121,36 TWh (terawatt-hora) por ano, enquanto os argentinos consomem 121 TWh anualmente.

O relatório aponta que são necessários cálculos sofisticados para verificar e autorizar as transações realizadas com Bitcoin. Esse processo é chamado de mineração de criptomoedas e vêm aumentando conforme o ativo atinge novos recordes históricos de compra e venda.

+ Bitcoin supera 45.000 dólares, impulsionado pela Tesla
+ Opep corta previsão de alta na demanda global por petróleo em 2021

Com a entrada de grandes players no mercado de criptomoedas, como Elon Musk e a Tesla, a projeção é de que o volume negociado com o BTC aumente consideravelmente nos próximos meses e anos. Isso, naturalmente, vai ampliar o uso de energia para a mineração da moeda.

Na manhã desta quinta-feira (11) o Bitcoin era negociado a US$ 47.890, alta de 6,51%. Convertido para o real, o valor da criptomoeda é equivalente a R$ 257.907,72.