O Bitcoin registrou em maio o pior desempenho mensal da criptomoeda em quase 10 anos de existência, operando abaixo dos US$ 37 mil e reunindo uma avalanche de volatilidade que assustou os investidores.

No decorrer do mês passado a moeda digital desvalorizou 35%, ficando abaixo apenas dos péssimos resultados em novembro de 2018 e setembro de 2011 – o pior mês da história da criptomoeda.

A desvalorização de maio aconteceu logo após o Bitcoin chegar a bater a máxima histórica em abril, quando ultrapassou os US$ 65 mil.

A perda foi desencadeada pelos esforços da China para reprimir a mineração e o comércio de criptomoedas, e a ação da Tesla de suspender pagamentos com a moeda digital por causa de preocupações com o uso de energia. Elon Musk, o novo “Midas” do mercado financeiro, brincou diariamente com o BTC no Twitter, onde, de uma hora para outra, a cripto deixou de ser a queridinha do CEO da Tesla para virar objeto de desprezo e perder espaço para outras moedas, como a Dogecoin.

Mesmo com a gangorra nas cotações, o Bitcoin acumula valorização de 28,7% em 2021, e ganhos de 294% no acumulado de 12 meses. Para o curto prazo, especialistas acreditam que o BTC seguirá no ritmo de quedas acentuadas e altas um pouco mais contidas, mas como investimento a longo prazo a moeda pode ser uma boa aposta.

Nesta quarta-feira (2), o BTC registra alta de 4,11%, negociado a US$ 38.097. Os mercados de criptomoedas negociam 24 horas por dia, 7 dias por semana, com volatilidade comum nos fins de semana.6