Bill Gates soltou a língua. Há duas semanas resolveu dizer numa entrevista qual foi o maior de todos os erros que cometeu na carreira (“não ter feito a Microsoft desenvolver algo em que o Android se transformou”). Agora Gates decidiu declarar, em outra entrevista, sua admiração por Steve Jobs, morto em 2011. Ele disse que seu eterno ex-rival era único na capacidade de transformar uma empresa “a caminho da morte” na mais valiosa do mundo.

O mais surpreendente, porém, não foi o elogio, e sim o motivo pelo qual isso acontecia: por “lançar feitiços”, disse o bilionário fundador da Microsoft. “Eu era como um mago menor, que via as pessoas hipnotizadas (por Jobs), mas como sou um mago menor, os feitiços (dele) não funcionavam em mim”, disse Gates. Claro que não foi tudo elogio. “Às vezes ele era um babaca”, afirmou.

(Nota publicada na Edição 1129 da Revista Dinheiro)